Pesquisas indicam que práticas de inclusão fortalecem o senso de pertencimento, estimulam a inovação e aumentam a produtividade das equipes
Os ambientes de trabalho que priorizam inclusão e diversidade não apenas geram senso de pertencimento, mas também contribuem para a felicidade e motivação diária das pessoas colaboradoras. E, segundo especialistas, esse impacto positivo vai muito além da satisfação individual, ele reflete em produtividade, engajamento e lucros das companhias.
Um estudo da Universidade de Oxford revela que pessoas felizes e motivados são até 13% mais produtivas, enquanto levantamentos da Cornerstone People Research Lab e da Lighthouse Research & Advisory mostram que, quando empresas oferecem condições para que pessoas colaboradoras evoluam dentro da própria corporação, há uma queda de 20% nas faltas, aumento de 12% na produtividade e redução de 61% nas chances de as pessoas pedirem demissão.
Pertencimento como base da felicidade no trabalho
Para Cris Kerr, especialista em neurociência e comportamento e em DIEP – Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento, o pertencimento é a chave para pessoas mais felizes em suas ocupações. “Com a diversidade, abrimos espaço para atrair pessoas talentosas, porém ela não é capaz de sustentar sozinha o desenvolvimento do negócio. É preciso que a inclusão e a equidade sejam pontos cruciais da cultura organizacional das empresas, somente assim conseguimos criar ambientes onde há real pertencimento. Esse ambiente é capaz de aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade dos negócios.”, afirma.
3 benefícios diretos das lideranças inclusivas
A CEO e fundadora da CKZ Diversidade destaca três benefícios diretos que lideranças inclusivas podem trazer para a felicidade dos colaboradores e colaboradoras:
- Inovação e criatividade: diferentes perspectivas em um ambiente de escuta empática, aumentam a capacidade de gerar ideias novas e trazer soluções diferentes para um mesmo projeto, por isso é importante que as lideranças garantam que as pessoas colaboradoras tenham voz nas reuniões e alinhamentos dentro da organização.
- Engajamento e retenção: pessoas incluídas sentem mais felicidade no trabalho e tendem a permanecer na empresa por mais tempo. Esse senso de pertencimento vem de lideranças inclusivas que praticam feedbacks constantes, fazem reconhecimentos de acordo com a forma de valorização individual de cada pessoa e investem em planos de desenvolvimento de carreira.
- Performance e reputação: empresas inclusivas são vistas como bons lugares para trabalhar, atraindo pessoas talentosas e fortalecendo sua imagem no mercado. Implementar vagas afirmativas é importante, e as lideranças inclusivas devem sempre alinhar a diversidade com metas estratégicas da empresa, comunicando os benefícios e conquistas do setor de forma transparente e inspiradora.
Felicidade no trabalho como estratégia sustentável
“A felicidade no ambiente profissional vai além do salário ou de benefícios financeiros, ela está diretamente ligada ao acolhimento e pertencimento de cada pessoa colaboradora. Portanto, investir em lideranças inclusivas é uma estratégia que se prova cada vez mais eficaz para o bem-estar da equipe e à entrega de melhores resultados nas organizações”, finaliza Cris Kerr.
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