Chega de rodeios e meias palavras! É hora de falar sobre uma questão que vem me incomodando há muito tempo: o respeito aos dados do mailing. Sim, é isso mesmo! Precisamos encarar de frente essa realidade e parar com essa história de “coleguismo” como desculpa para violar a privacidade alheia.
Como jornalista e profissional de comunicação, tenho uma responsabilidade ética e legal de tratar os dados de terceiros com o devido respeito. E acredite, não é falta de “coleguismo” o fato de eu não compartilhar ou vender essas informações valiosas que tenho em meu mailing. É uma questão de princípios!
Ao longo de mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa, construí uma rede de contatos sólida e valiosa. Tenho em mãos um tesouro de informações que poderiam ser facilmente exploradas para fins comerciais, mas escolhi seguir um caminho diferente. Optei por tratar esses dados com a devida confidencialidade e respeito que eles merecem. Antes mesmo de termos uma Lei de Proteção de Dados em vigor.
É triste constatar que, em muitos casos, o respeito à privacidade e à proteção de dados está sendo deixado de lado em nome de uma suposta camaradagem. Ora, não é falta de “coleguismo” o fato de eu não compartilhar os contatos do meu mailing com outros profissionais ou empresas. É uma atitude consciente de respeito aos direitos das pessoas envolvidas.
É importante lembrar que, em um mundo cada vez mais conectado e preocupado com a segurança da informação, devemos ser os guardiões de dados sensíveis. Não podemos trair a confiança daqueles que nos forneceram seus contatos, seja por meio de eventos, parcerias ou qualquer outra forma de interação.
Então, para aqueles que esperam receber de mim uma lista completa de e-mails ou whatsapp para fins de divulgação ou prospecção, sinto muito, mas não será possível. Respeito a privacidade dos meus contatos e não os trato como meros números em uma planilha. São pessoas, com suas vidas, suas carreiras e seus direitos.
É hora de acabar com essa mentalidade de “vale tudo” pela divulgação e promoção pessoal. É necessário repensar nossas práticas e agir de forma ética e responsável. Se queremos construir relações sólidas e duradouras, devemos começar pelo respeito aos dados e à privacidade alheia.
Portanto, não é falta de “coleguismo” da minha parte. É um compromisso com a integridade, a ética e o respeito ao próximo. E essa é a minha postura, sem mimimi, sem rodeios. É assim que eu trabalho, é assim que eu sou.
Cris Moraes, jornalista e defensora do respeito aos dados.
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