Bolsa não é só para guardar maquiagem, mas, sim, para fazer dinheiro render! É com essa quebra de tabu que começo o #tbt de hoje, lembrando de um projeto super especial que criei em 2009, dentro da Expo Money: o Money Mulher.
Aos 30 anos realizei o grande sonho de fazer um intercâmbio para estudar inglês – sonho que só conquistei porque tinha conseguido me planejar financeiramente. Na mesma época, fui convidada para ter um blog na Você S/A chamado “Mulher em pauta”, onde eu compartilhava minhas experiências diretamente de Londres, na Inglaterra, e também falava sobre os desafios de uma mulher da minha idade na carreira e nas finanças.
Há 12 anos, mulheres e finanças eram duas palavras que não caminhavam tão juntas como hoje. Eram poucos nomes de especialistas mulheres que se dedicavam ao assunto, já que o mercado era predominantemente masculino. Foi assim que vi no meu trabalho a oportunidade de mudar isso, desenvolvendo um espaço dentro do maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina, no qual mulheres trocavam experiências e poderiam aplicar todo o conceito financeiro em seu dia a dia.
Em parceria com Sandra Blanco, uma das grandes experts em investimentos para mulheres, que inclusive me estimulou a começar a investir em Bolsa através de um clube de investimentos, montei o projeto e fui em frente trazendo mais nomes e educadoras financeiras, como a Márcia Tolotti, ambas amigas que trago comigo até hoje.
Vi o Money Mulher, aquela arena rosa que se destacava em um evento com tantas cores sóbrias, ir para vários estados, sempre com a participação de mulheres incríveis, como a da Dani e Deb, duas irmãs que reuniram um grupo de amigas em um clube focado em investimentos. Naquela época, ainda falávamos em fazer sobrar e guardar para investir.
Hoje, fico feliz em ver tantas mulheres com cases de sucesso, tantas histórias bacanas que seguem desmistificando essa questão do investimento para mulheres. Temos sim que continuar batalhando por espaço em todos os lugares que quisermos estar, seja nas finanças, na comunicação, no esporte. Porque pode parecer clichê, mas nosso lugar é o lugar que queremos estar.
E você, participou de alguma edição do Money Mulher? É ativa no mundo das finanças de alguma forma? Vamos conversar sobre isso!
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