Você deve ter visto a planilha que recentemente circulou na internet contendo avaliações de influenciadores digitais por profissionais de comunicação. Alguns dados geraram burburinho: expectativas não atendidas, prazos não cumpridos, perfis que não entregam o que prometem. Assim como outros dados também ajudaram a fortalecer a reputação de outros nomes.
Malu Borges, Álvaro, Gkay, Igão e Mítico (do PodPah), Camila Coutinho, Bruna Marquezine, Sasha Meneghel, Gil do Vigor, Jade Picon, foram alguns dos mencionados, tanto positivamente quanto negativamente – sim, estamos falando de grandes nomes do mercado.
Isso levanta uma questão importante: o que vale mais na escolha de um influenciador? A fama ou a reputação profissional? Você deve estar pensando e até se justificando: “Mas ele tem milhões de seguidores, vai trazer impacto para a campanha!”. E se eu te dissesse que isso não é suficiente?
O fato é que planilhas polêmicas e reputação têm algo em comum: escolher os influenciadores certos não é apenas uma questão de números, mas de estratégia. A pergunta que realmente importa e que todos deveriam se fazer não é sobre o número de seguidores, mas se esse influenciador ajuda a construir uma imagem positiva para a sua marca.
Números impressionam, mas ética, entrega e alinhamento com os valores da marca são fundamentais para um resultado de sucesso. Reputação não se compra, se constrói – este é o trabalho que lutamos diariamente para fazer, manter e fortalecer. Cada decisão que uma marca toma, seja em campanhas, parcerias ou comunicação, contribui para isso. Zelar por essa reputação exige cuidado constante. Afinal, uma escolha errada pode arranhar a imagem que levou anos para ser construída.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão lembre-se: o parceiro errado pode ser um ruído na comunicação e uma dor de cabeça que se perpetuará por anos, mas o certo será uma ponte sólida e firme com seu público. O que você escolhe?
Engajamento alto pode ser só vaidade e, precisamos saber reconhecer. Se um influenciador não converte em vendas ou não conecta com o público certo, que impacto isso tem? No final das contas os views no stories ou reels, não são os únicos números que importam.
O papel do PR e do publicitário vai além dos números. É sobre saber escolher influenciadores que realmente tenham fit com a marca e potencial para gerar resultados reais. Aliás, fica a dica: nanos e micros influenciadores muitas vezes têm uma conexão genuína com o público. Essa proximidade gera mais confiança e confiança vende – eu escrevi um artigo no LinkedIn sobre isso. Que tal conferir?
Reflita: você quer só números bonitos ou resultados que impactam? Na dúvida, use os dados com estratégia e faça escolhas inteligentes.
Eu até pensei em não comentar nada, afinal essa planilha que vazou é assunto que há tempos já rodeia o mundinho da comunicação. Todo mundo sabe que a reputação é algo que nos segue — e muitas vezes chega antes de nós. Por isso, quando digo que um dos maiores trabalhos de PR é cuidar e fortalecer a reputação do cliente, não é brincadeira. Porque lendo os comentários, sei que passou pela cabeça de muitos: onde estava o assessor de imprensa dessa criatura que deixou isso acontecer?
Se eu te contar que existem alguns do nosso meio que também mereciam estar na planilha, você não vai acreditar. Não pela falta de entrega, mas por algo ainda mais sério: deixaram de honrar com as boas práticas da profissão – se você quiser saber mais sobre como manter e desenvolver as boas práticas em assessoria de imprensa e comunicação. Que tal bater um papo comigo? Vou adorar te ajudar nisso!
Com tanta conversa sobre influenciadores e polêmicas recentes, fica a provocação para você profissional de comunicação que desenvolve campanhas e contrata pessoas: você sabe escolher os parceiros certos para sua marca? Não basta olhar para seguidores e engajamento. É preciso considerar a entrega, ética e alinhamento com os valores da empresa.
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