Em nosso terceiro encontro da série Construindo Uma Carreira de Sucesso como Assessor de Imprensa recebi a minha querida amiga, xará e cliente Cris Kerr, CEO da CKZ Diversidade, professora de Diversidade na Fundação Dom Cabral, colunista de Diversidade & Inclusão da Revista Você S.A e autora do livro “Viés Inconsciente: como identificar nossos vieses inconscientes e abrir caminho para a diversidade e inclusão nas empresas”. Eu e Cris temos uma parceria profissional de sucesso há oito anos e para mim é um orgulho saber que contribuí para a construção de sua reputação enquanto especialista e para o posicionamento da marca CKZ Diversidade ao longo desses anos.
Hoje, Cris é fonte para os jornalistas que escrevem sobre temas que envolvem diversidade e inclusão nas empresas e ESG. Mas para chegar até aqui, a especialista também teve que enfrentar a “síndrome da impostora” – que costuma fazer com que muitas pessoas acreditem não estar suficientemente preparadas para ocupar uma função, ou atuar em uma área nova da vida, quando na verdade elas estão. Ela explicou como conseguiu driblar esse sentimento negativo e vencer seus próprios medos com a ajuda do trabalho desenvolvido pela equipe da Cris Moraes PR.
Todos nós temos luzes e sombras. São as luzes que nos impulsionam a ir mais longe, mas as nossas sombras podem nos fazer recuar ou mesmo não perceber um caminho que se apresenta cheio de boas oportunidades. A palestrante lembrou que quando começou a empreender na área, pouco se falava sobre diversidade e, embora estivesse cheia de novas ideias, a especialista contou que sentia receio de falar para tantas pessoas sobre um tema relativamente novo. O sentimento era o de não estar preparada para a tarefa – obra dos sabotadores internos que subitamente tomaram conta de sua personalidade. Ela sabia que precisava vencer o medo e seguir em frente e foi a partir daí que o trabalho da agência de comunicação a ajudou a conquistar a confiança que precisava para impulsionar o seu projeto.
Cris Kerr lembrou do trabalho de motivação de toda a equipe de assessoria de imprensa e de como foi fundamental para que ela conseguisse dar o impulso que faltava para vencer seus medos e falar com segurança diante de uma plateia, ser fonte para a imprensa e referência na área. Até mesmo o lançamento de seu livro contou com o meu apoio e empurrão, que a incentivou a reunir as histórias e informações preciosas que já possuía para a construção do livro. Ela destacou, ainda, a importância da afinidade do cliente e atendimento da conta para a fluidez do trabalho.
Um dos pontos que a especialista fez questão de destacar é que todos nós padecemos da síndrome do impostor, mas o importante é não deixar que ela nos vença. É importante não deixar o medo paralisar. Cris diz que a síndrome é muito mais comum entre as mulheres, até mesmo as mais poderosas e brilhantes em suas carreiras, como Sheryl Sandberg, COO do Facebook, ativista e autora, que revelou recentemente: “não há um dia em que não acorde e sinta que sou uma fraude”.
Por isso, ela sugere que cada pessoa procure destacar suas habilidades – no seu caso a área de comunicação foi uma delas. Com a ajuda da assessoria de imprensa conseguiu aprender como falar com os jornalistas, quais mensagens deveria transmitir, como deveria se portar, dicas que aprendeu principalmente durante as entrevistas e encontros com os jornalistas e que eram sempre acompanhadas pela equipe. Se ela já se sentia mais segura para conversar com a imprensa, para melhorar sua fluidez durante as apresentações e palestras ela recorreu aos cursos técnicos. O recado é que devemos buscar ajuda para melhorar nossas habilidades, sempre que possível.
E foi assim que conquistou a posição de colunista de Diversidade da Você S/A. A expert falou ainda sobre seus atuais projetos, o de mentoria de mulheres negras, e que já está pensando no seu próximo livro, cujo tema deverá ser sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Com seus mentores – seu professor no MBA e uma ex-chefe que se tornou uma grande amiga – Cris aprendeu a importância de ouvir mais e falar menos. Eles também foram grandes fontes de inspiração em sua defesa na criação de ambientes que proporcionem segurança psicológica para a diversidade e a inclusão no mundo corporativo. Mas, sobretudo, foi com seus mentores que aprendeu que ter coragem é agir com o coração.
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